Morreu nesta quinta-feira (19) o radialista, músico e professor Guto Agostini, aos 61 anos. Nascido em Lajeado, foi em Caxias do Sul que ele se tornou radialista e construiu carreira. Nos últimos meses, lutava contra um câncer de pulmão.
De acordo com o amigo e ex-colega de trabalho Mário Fermiano, Guto era inovador no que se propunha a fazer:
— Era um cara que sempre pensou na frente. Ele não se conformava muito com a ideia de se fazer um modelo de rádio padrão. A gente quebrou paradigmas na época trazendo programas de humor que ele e outros colegas produziram — relembra Fermiano.
Nos anos 1990, Agostini ficou conhecido por trabalhar como radialista na antiga rádio Studio 93. Recentemente, foi convidado a estruturar a rádio Studio Classic. Junto à carreira de locutor, atuou como professor na área de Língua Portuguesa em várias escolas e, desde 2010, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).
— Eu diria que ele foi uma pessoa extremamente profissional, um amigão, uma pessoa que a gente podia discutir questões de todas as ordens e nem por isso criava animosidade ou a gente ficava de mal — afirma Fermiano.
Ele deixa a esposa, dois filhos e um neto. O velório ocorre nesta quinta-feira (19), na Sala 3 das Capelas Cristo Redentor. Agostini será cremado também nesta quinta, no Memorial Crematório São José, às 21h.