Verbos ainda em fogo
O dilema da semana no Planalto foi aceitar ou não a ajuda de US$ 20 milhões oferecida pelo G7 para combater queimadas na Amazônia. A de 50 milhões de libras do Reino Unido de Boris Johnson foi bem-vinda. Mas o desgaste entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e o do Brasil, Jair Bolsonaro, virou bate-boca entre dois chefes de Estado. Pareceu briga de colégio.
Dólar tem teto?
No dia em que o dólar atingiu R$ 4,19, o Banco Central entrou de surpresa no mercado – o normal é avisar com antecedência – vendendo moeda americana no mercado à vista, reforçando o uso das reservas cambiais do Brasil. Suscitou a desconfiança de que R$ 4,20 seria o teto aceito pela instituição. Ao menos durante a semana, esse limite não voltou a ser desafiado.
É calote ou não é?
A renegociação de dívida da Argentina abriu o debate: é moratória ou não é? A Standard & Poor’s rebaixou a nota de risco do país para “selective default” - em bom português, calote seletivo. Mas voltou atrás, na sexta-feira, retomando o nível anterior, CCC, ainda uma ante-sala de calote.
Festa para pibinho
Foi uma rara oportunidade em que um crescimento mínimo do PIB foi tão festejado. Afinal, havia temor de um resultado negativo, que representaria a volta à recessão técnica. Mas o pequeno avanço de 0,4% na atividade econômica do segundo trimestre veio acompanhada de dois bons sinais: reação na construção civil e nos investimentos.