Correção: as duas mulheres que morreram são tia e sobrinha e não irmãs, além disso o marido da responsável pelo bolo faleceu em setembro e não há um mês, como publicado entre as 07h56min e as 16h07min de 24 de dezembro de 2024. O texto já foi corrigido.
Seis pessoas da mesma família foram hospitalizadas após comer um bolo na tarde de segunda-feira (23) em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Duas delas morreram, de acordo com a Polícia Civil. A investigação levanta a hipótese de envenenamento ou intoxicação alimentar. Três pessoas ainda estão internadas e uma foi liberada.
Conforme a polícia, a família estava reunida em casa, comendo, por volta das 18h, quando as pessoas começaram a passar mal. Todas buscaram atendimento médico em um pronto-atendimento. Duas delas, mulheres, acabaram morrendo. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos. Elas são tia e sobrinha. Em um primeiro momento, a polícia repassou que as duas eram irmãs.
Os demais familiares foram encaminhados para receberem tratamento no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. Inicialmente, a informação divulgada era de que sete pessoas haviam sido vítimas.
Segundo o delegado Marcos Vinicius Veloso, policiais estiveram na casa da mulher que fez o bolo, em Arroio do Sal, durante a manhã desta terça-feira:
— Havia vários produtos vencidos, inclusive a farinha que ela utilizou. A hipótese é que tenha ocorrido uma intoxicação alimentar pela ingestão desses alimentos, mas também não descartamos envenenamento, neste momento. O único veneno encontrado na residência da mulher que fez o bolo foi inseticida. Vamos fazer a perícia nos corpos de todos que morreram e exumar o marido dela para compreender o que aconteceu.
O marido da mulher que teria feito o bolo — que também está hospitalizada — morreu por intoxicação alimentar em setembro - em um primeiro momento, a polícia repassou que a morte teria ocorrido há um mês. O corpo será exumado.
A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Os alimentos consumidos pela família foram recolhidos e também vão passar por perícia.