Lembra das exaltações pelos trios de Barcelona e Real Madrid: Messi, Suárez e Neymar, de um lado, e Benzema, Bale e Cristiano Ronaldo, de outro? A badalação atual está em cima do trio de ataque do Liverpool, com Firmino, Salah e Mané, ou, no âmbito nacional, focada em Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta, do Flamengo. E se uma dupla já fosse suficiente para conseguir números tão expressivos no ataque de um time? Bom, uma das lembranças para responder esta pergunta remete a Paulo Nunes e Jardel, o ataque do Grêmio no bi da América de 1995.
Jogadores contratados sem grande brilho, Jardel e Paulo Nunes marcaram seus nomes na história gremista com gols e títulos e, por isso, estão seguidamente em enquetes para a definições do melhor Grêmio de todos os tempos. Não para menos. No ano em que o time alcançou o título da Libertadores (1995), ambos foram responsáveis por incríveis 65 gols naquela temporada.
No total, o Grêmio disputou 95 jogos em 1995, contando amistosos, Gauchão, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. A equipe balançou as redes 161 vezes. Ou seja, Paulo Nunes e Jardel sozinhos foram responsáveis por 40% do montante. O centroavante anotou 45 gols, sendo 12 deles na campana do bi da América. Já o atacante fez 20. Isso sem contabilizar as assistências, que também são participações importantes nos gols.
Para se ter uma ideia, o trio do Liverpool citado anteriormente anotou 81 gols em 2019, uma das temporadas mais vitoriosas do clube inglês, com título de Liga dos Campeões da Europa e Mundial de Clubes. Já o trio do Flamengo marcou 96 gols no ano passado.
Jardel em 1995
- 60 jogos
- 45 gols
- Média de 0,75 por jogo
Paulo Nunes em 1995
- 61 jogos
- 20 gols
- Média de 0,33 por jogo