O Grêmio agiu com grande rapidez. Correção de rota necessária. Demitiu Vagner Mancini e confirmou Roger Machado. Vale a velha frase, que o futebol é dinâmico. A escolha me parece a mais adequada para o momento. Boa para as duas partes. O Tricolor quer mudar a forma da equipe jogar e traz um treinador com bons conceitos de futebol. Além de tudo, conhece os bastidores do clube.
E Roger retorna para a sua casa, onde construiu a carreira como atleta e deixou um bom trabalho de base, que Renato Portaluppi aprimorou e conquistou os títulos em 2016 e 2017. Roger precisava voltar para a vitrine. Nada melhor do que reiniciar uma trajetória, onde tudo começou. A presença do experiente Paulo Paixão, como coordenador técnico, vai ser importante dentro do vestiário.
O fardo que carregava por não ter salvo o Grêmio do rebaixamento em 2021 foi determinante para a demissão de Vagner Mancini, mesmo a equipe estando invicta e na liderança do Gauchão. O treinador fracassou no seu único objetivo faltando 14 rodadas. Já naquele momento, estava claro que o Tricolor precisava procurar um outro comando, com novas ideias. Não fez! Os dirigentes acreditaram em uma evolução enganosa nos últimos jogos do Brasileirão. Grande parte da torcida já deixou claro, após o empate com o Juventude na Arena, que não teria mínima paciência com o treinador. O que fica da troca de técnico, agora em fevereiro, é que o Grêmio perdeu o tempo da pré-temporada.