Fiz as fotos acima no último domingo (18), e acredite: é de uma das mais famosas, tradicionais e frequentadas áreas verdes de Porto Alegre. O Parque da Redenção — por onde circulam milhares de pessoas — precisa de atenção.
Ao lado do Monumento ao Expedicionário (o “Arco do Triunfo” porto-alegrense), a grama ganhou aspecto de matagal faz tempo. Em diferentes pontos, há macegas crescendo nos caminhos por falta de capina. Montes de brita seguem à espera de destino desde o início do ano. Ainda há resíduos do temporal de 16 de janeiro, mais de um mês depois. Elementos paisagísticos do espelho d’água (que deveriam conter flores e folhagens) exibem capim.
É claro que a última tempestade destroçou a cidade e há reflexos até hoje — era de se esperar, diante de tamanho estrago. Além disso, as chuvas dificultam o trabalho das equipes de manutenção.
Tudo isso é compreensível, mas será mesmo que um dos cartões postais da cidade não deveria ser priorizado?
A área à espera de roçada (na primeira foto acima) fica próxima ao Brique e à Feira Orgânica, em uma região com grande movimento aos finais de semana. Qualquer visitante que queira conhecer a Redenção quase sempre começa por ali. Que mensagem queremos passar?
Sei que o prefeito Sebastião Melo tem na zeladoria da cidade uma de suas grandes preocupações e faz o que pode diante das demandas, que são múltiplas, exigem recursos e nem sempre são fáceis de resolver. É por isso que valorizo as parcerias com cidadãos e empresas dispostos a adotar áreas públicas, que avançaram na atual gestão e são sempre bem-vindas.
Mas a Redenção é a Redenção. Mesmo com todas as justificativas do mundo para a situação, o parque merece cuidados especiais — tanto da prefeitura quanto dos frequentadores.