O cálculo já começou a ser feito. A prefeitura de Porto Alegre e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) já estão fazendo o levantamento para saber quanto irá custar a demolição do Esqueletão, prédio de 19 andares localizado no coração do Centro Histórico.
A decisão sobre o futuro do imóvel está nas mãos da Justiça. A prefeitura pediu permissão para colocar o prédio no chão.
O Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais da UFRGS (Leme) foi o responsável pelo laudo que confirmou que, se nada for feito, o Esqueletão vai cair. O contrato com a prefeitura foi ampliado para permitir que os custos sejam apurados.
A expectativa é que o valor seja definido entre agosto e setembro. Para fazer os estudos, o Leme está recebendo R$ 254,92 mil da prefeitura.
A implosão foi praticamente descartada. Há risco de que o uso de dinamites possa impactar prédios vizinhos.
A detonação dos escombros do prédio de 14 andares da Secretaria Estadual da Segurança, a remoção desses entulhos, o transporte e o descarte apropriado, custaram R$ 3,15 milhões. Já a desmontagem e transporte dos entulhos do prédio da antiga Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic) custaram R$ 351,95 mil.
A prefeitura ainda não anunciou se pretende cobrar das dezenas de proprietários do Esqueletão os valores da demolição. Outra opção é coordenar os trabalhos e depois cobrar os custos dos donos do imóvel na Justiça.