Recentemente, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) anunciou que permitirá acessos para novos empreendimentos às margens da freeway. Não há restrição para o tipo de imóvel, que pode ser desde um novo posto de combustível, a uma loja de departamento ou um conjunto residencial.
Para serem criados, porém, é necessário que o local tenha pontos de apoio e parada aos caminhoneiros. A análise será feita pela CCR ViaSul, que encaminhará o pedido para a ANTT.
A permissão se encaixa em um pedido que o Grêmio fez em setembro de 2018 ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), quando o departamento ainda era o responsável pela rodovia. O objetivo, segundo o presidente Romildo Bolzan, seria criar um acesso mais rápido da Arena Porto Alegrense para a freeway.
A construção de um viaduto auxiliaria a desafogar o trânsito em dias de jogos e shows com grande público. O pedido foi negado pela autarquia porque criaria riscos de acidentes na rodovia.
Depois, quando a responsabilidade da rodovia foi repassada para a ANTT, depois que a CCR ViaSul venceu o leilão de concessão, o Grêmio voltou a ouvir a negativa. Na ocasião, foi dito que a rodovia tem controle restrito de acesso.
Agora, a partir do anúncio de que a freeway terá novos acessos a estabelecimentos, a coluna procurou a ANTT. E voltou a ouvir que a obra não será autorizada.
"Por mais que a Arena do Grêmio proponha fazer um PPD (Ponto de Parada e Descanso) em suas instalações, este acesso teria que atender às normas de acesso do Dnit e ser projetado para um número determinado de veículos, que seria informado no momento da solicitação deste. Jamais este acesso do PPD poderia ser usado para liberar os estacionamento em dias de jogos ou eventos, porque o acesso seria exclusivo ao PPD da Arena do Grêmio e não ao estacionamento da Arena do Grêmio, que em dias de jogos recebe por volta e 3.000 a 5.000 veículos na rodovia quase ao mesmo tempo", explica a nota da agência.
Uma empresa chegou a desenvolver um estudo topográfico sobre a viabilidade do acesso. Se a resposta da ANTT fosse positiva, um novo estudo seria realizado com a intenção de saber quanto a obra iria custar. Não foi informado quem iria bancar a construção.