O gramado da Arena do Grêmio já foi alvo de muitas críticas. Na inauguração do estádio, em dezembro de 2012, a grama se soltava enquanto os atletas do clube disputavam amistoso contra o Hamburgo. Em 2018, o técnico Renato Portaluppi também já teceu comentários negativos sobre as condições do campo.
Na Copa América de 2019, Messi, Suárez e Tite, também destacaram a má qualidade do gramado. Sem a realização de partidas nos últimos 116 dias, as condições atuais demonstram, visualmente, que aquele cenário é coisa do passado.
A Arena Porto-Alegrense é a responsável pela gestão do estádio, e, consequentemente, a conservação do campo. Além da falta de jogos, a empresa destaca uma série de medidas que foram adotadas.
Os cortes, adubações e cuidados foram mantidos. A plantação da grama de inverno - ryegrass - foi finalizada em 8 de abril. Irrigações, iluminação artificial, cuidados com o sistema de drenagem também são algumas das ações adotadas. Somente a iluminação suplementar no campo corresponde a 25% do consumo total de energia elétrica da Arena neste período.
Sobre a possibilidade de realização de jogos em um espaço de tempo menor do que o habitual - previsão para que a temporada de 2020 possa ser cumprida - a Arena Porto-Alegrense destaca que uma queda nas condições do gramado é inevitável. Porém, serão intensificados os cuidados caso ocorram avarias mais graves.
"Por precaução, estamos mantendo 5000 m2 de grama, nas mesmas condições do gramado da Arena (inclusive com a semeadura da grama de inverno) numa fazenda em Santo Antônio da Patrulha, em formato “ ready to play” e caso ocorram avarias mais graves, faremos intervenções pontuais para amenizar esses danos e manter as melhores condições de jogo possíveis durante esse período atípico", destaca a assessoria da empresa.
