Atentos aos transtornos no trânsito que a ampliação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre poderão causar, a direção da casa de saúde e a prefeitura estão realizando encontros para discutir soluções para a região. A expectativa é que a partir do começo do ano que vem os novos anexos já comecem a ser frequentados.
A diretora-presidente do hospital de Clínicas, Nadine Clausell, se diz preocupada com a chegada de carros particulares, ambulâncias e pedestres que vão procurar atendimento. A Avenida Protásio Alves e as ruas Ramiro Barcelos e São Manoel são as que mais recebem atenção.
A Rua São Manoel, por exemplo, que hoje tem acesso aos estacionamentos do complexo, terá um novo ponto de entrada e saída de ambulâncias e de acesso ao novo ambulatório. Até os tempos de sinaleira estão sendo estudados.
- A gente tem trabalhado com o pessoal da prefeitura para ter entendimento do melhor fluxo viário - disse Nadine Clausell, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quarta-feira (3).
A diretora-presidente comemorou também a entrega simbólica das chaves ocorrida na terça-feira (2). O consórcio de empresas Tratenge — Engeform concluiu a sua participação na obra.
A partir de agora, a instituição começa duas etapas em busca da abertura do novo espaço: o trâmite junto ao Corpo de Bombeiros para conseguir o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e o encaminhamento da documentação necessária para obter o Habite-se na prefeitura.
- O hospital ficará mais qualificado, com melhores instalações, dentro da sua especialidade - comemorou Nadine.
A nova emergência está sendo aumentada de 1,7 mil metros quadrados para 5,15 mil, o que irá garantir uma maior qualidade na execução dos procedimentos necessários. A ocupação dos demais pavimentos vai seguir ocorrendo até 2022, de acordo com a disponibilidade de recursos e observando padrões técnicos e de segurança.
A ampliação começou a ser realizada em junho de 2014. Contratualmente, o término da construção deveria ocorrer no fim de 2017, mas foi adiado em um ano e meio.