A Toyota confirmou à coluna: manterá normalmente sua operação em Guaíba, onde inclui algumas peças e nacionaliza as caminhonetes importadas da Argentina. Diz ainda que retomou no dia 15 a atividade no local, onde já estão 1,1 mil veículos. A montadora japonesa reforçou que o centro logístico é estratégico para a fabricante.
Houve um receio no setor, no município e no Rio Grande do Sul, pois 2,2 mil veículos foram encaminhados para Vitória (ES), um Estado que tem fortes atrativos para operações logísticas. A solução, porém, foi temporária, esclarece a Toyota, para evitar que a enchente atrasasse a entrega destes carros aos clientes. Foi uma "reestruturação o fluxo de distribuição temporária", reforçou por escrito à coluna o diretor de Assuntos Regulatórios e Governamentais da Toyota, Rafael Ceconello.
Diretor da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Guaíba, Cleber Quadros respira aliviado. Agora em 2024, a Toyota passou a ser a maior geradora de impostos do município, passando a gigante da celulose CMPC. Há, inclusive, a esperança de que a montadora japonesa destine a uma ampliação no Estado parte do investimento de R$ 11 bilhões anunciado para o Brasil.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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