A Geral do Grêmio recebeu em primeira mão a notícia de que reforços viriam em 24 horas. Foi em um encontro oficial com o presidente Alberto Guerra. E eles vieram mesmo: Matías Arezzo (centroavante) e Miguel Monsalve (meia), 21 e 20 anos.
Qual a surpresa dessa nova reunião, desta vez com Renato? Talvez ele não soubesse da nota falando em jogadores "vagabundos", mas nos stories do Instagram da organizada veio o xingamento seguido da foto dele abraçado aos líderes. A própria nota da organizada sobre a conversa usa essa expressão. Alberto Guerra e Renato podem negar até a morte, alegando conversas democráticas e normais, mas eles receberam os líderes por medo de represálias.
O nome disso é coerção. Algo feito sob ameaça, velada ou não. Como descolar uma reunião com abraços e sorrisos do histórico de quem você abraça? Guerra e Renato sabem disso. Eis o drama da coerção. É uma porta aberta perigosa, para muito além da influência dessas facções no Conselho.
No próximo mau resultado, o que será? Vestiário aberto para cobrar jogadores durante o treino?
Em tempo: não é só no Grêmio. Está virando rotina. Temo pelos próximos capítulos dessa legitimação de métodos nada republicanos.