Um exame do Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizado nas mãos de Luiz Carlos Pail Júnior, 31 anos, não encontrou concentração suficiente de substâncias para indicar que ele tenha atirado contra uma guarnição da Brigada Militar, em Gravataí, na Região Metropolitana. O relato dos tiros contra a viatura foi usado para justificar a reação com 35 disparos por parte dos policiais. A ação dos agentes resultou na morte da passageira do carro, a costureira Dorildes Laurindo, 56, e nos ferimentos ao turista angolano Gilberto Casta Almeida, 26 — que ainda ficou 12 dias preso.
Investigação
Perícia sugere que motorista não atirou na BM em perseguição que terminou com costureira morta e angolano ferido
Versão de que foram atacados a tiros é usada por PMs para justificar reação com 35 disparos contra carro em que estavam as vítimas e foragido
Vitor Rosa
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