- A reprodução simulada dos fatos, popularmente conhecida como reconstituição, realizada na noite desta quinta-feira (18) em Planalto, no norte do Rio Grande do Sul, vai ajudar a perícia e a Polícia Civil a entender como aconteceu a morte de Rafael Mateus Winques, 11 anos.
- A reconstituição terminou à meia-noite de quinta, após seis horas de trabalho;
- Na reconstituição, a mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, 33 anos, precisou mostrar aos peritos como o crime aconteceu, de acordo com a sua versão;
- Para isso, foram usados elementos, como um boneco no mesmo tamanho e peso da criança. O irmão de Rafael, um adolescente de 17 anos, também participou da reconstituição.
Acompanhe as informações:
O que se sabe sobre o caso
A mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, 33 anos, está presa desde 25 de maio, quando confessou o crime. Ela participou da perícia, que iniciou às 18h.
Em 15 de maio, Alexandra procurou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil. Ela afirmou que o filho caçula tinha saído de casa durante a madrugada e desaparecido. O sumiço do menino gerou mobilização na região.
Dez dias depois, Alexandra confessou à polícia que ela mesma havia matado o filho. A mulher indicou aos policiais o local onde estava escondido o corpo. O cadáver foi encontrado dentro de uma caixa de papelão, na garagem de uma casa vizinha à residência de onde o menino morava com a mãe e o irmão.
Alexandra alega que matou o filho por acidente, ao exagerar em uma medicação. A mulher diz que o menino estava agitado e não queria dormir. Por isso, ela teria dado a ele dois comprimidos de diazepam, que provocaram sua morte. Ela afirma que, depois disso, carregou o corpo até a casa vizinha, que estava vazia porque os moradores haviam viajado.