Com 135 páginas, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que deflagrou a maior investida contra supostos articuladores dos atos antidemocráticos traz detalhes de como auxiliares do então presidente Jair Bolsonaro estariam articulando "tentativa de golpe de estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito". Reproduzindo extensa investigação da Polícia Federal, o documento cita trechos de reunião com a presença de Bolsonaro, espionagem de ministros do STF e tentativa de cooptação da cúpula das Forças Armadas. A operação é baseada na delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, e em provas coletadas pelos investigadores, como a extração de conversas por aplicativos de mensagens e vídeos de reuniões da cúpula do governo passado.
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