Após a cerimônia de posse dos senadores eleitos em 2022, teve início a solenidade que irá definir o novo presidente do Senado para o biênio 2023-2024. Registraram candidaturas oficiais ao cargo três senadores: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que busca a reeleição, Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE).
O senador cearense foi o primeiro dos três candidatos a fazer o seu pronunciamento de 15 minutos para defender a sua candidatura. Contudo, ao final de sua manifestação, declarou apoio a Rogério Marinho, candidato bolsonarista.
— Fiz a minha parte para viabilizar esta candidatura, mas reconheço que não foi possível, e se tem alguém com mais chances de garantir a alternância de poder, mesmo não defendendo tudo que eu penso e proponho, porém, que realmente possa trazer expectativa de mudança do rumo desta casa, não tenho nenhum problema em apoiá-lo para o bem do Senado do Brasil. Rogério Marinho, meu voto e meu apoio são seus — afirmou Girão.
A eleição à presidência do Senado já se desenhava polarizada entre Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho. Pacheco é apoiado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto Marinho tem o apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para garantir a eleição em primeiro turno, os candidatos precisam de pelo menos 41 votos, formando maioria absoluta. Caso o número não seja alcançado, ocorre um segundo turno, onde são necessários novamente 41 votos para vencer o pleito.