Está sendo realizado o processo de restauração de obras de arte que foram destruídas por golpistas que invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde do dia 8 de janeiro, em Brasília.
O primeiro passo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi produzir um inventário dos estragos. Com 50 páginas e 157 fotos, o material servirá de guia para a recuperação não só dos prédios dos três poderes, mas também do Museu da Cidade e do Espaço Lúcio Costa, locais também atingidos pelos vândalos.
Ao todo, 27 técnicos do Iphan de todo o país estão sendo chamados a Brasília para ajudar no trabalho, mas a reconstrução só será concluída em meados de 2024.
Nesta quinta-feira, a AGU protocolou um pedido para elevar para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens. O acréscimo leva em consideração relatórios da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, que estimou danos de R$ 7,9 milhões ao patrimônio do Palácio do Planalto, e do STF, que calcula em R$ 5,9 milhões os danos em seu edifício. A quantia também engloba valor atualizado dos prejuízos estimados pela Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, que informou danos de R$ 1,1 milhão sem levar em consideração a restauração das obras de arte danificadas e a destruição e subtração de presentes protocolares cujo valor é inestimável.