O projeto que mantém em funcionamento o orçamento secreto, com repasses bilionários para redutos eleitorais dos parlamentares, sem mostrar quem apadrinhou essas verbas nos dois últimos anos, foi aprovado pelo pelo Congresso Nacional, na noite desta segunda-feira (29).
O texto contraria uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a transparência oferecida para as emendas futuras é alvo de questionamentos entre técnicos e parlamentares. Na prática, os recursos podem superar R$ 16 bilhões em 2022, em pleno período eleitoral.
Na Câmara dos Deputados, foram 268 votos a favor, 31 contra e uma abstenção. Já no Senado, foram 34 votos a 32. O texto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Dos 20 deputados gaúchos, 13 votaram "sim" e apenas um votou "não".
Confira como votaram os deputados gaúchos:
"Sim"
- Alceu Moreira (MDB-RS)
- Carlos Gomes (Republicanos-RS)
- Giovani Cherini (PL-RS)
- Giovani Feltes (MDB-RS)
- Liziane Bayer (PSB-RS)
- Marcelo Brum (PSL-RS)
- Marcelo Moraes (PTB-RS)
- Márcio Biolchi (MDB-RS)
- Marlon Santos (PDT-RS)
- Maurício Dziedrick (PTB-RS)
- Nereu Crispim (PSL-RS)
- Pedro Westphalen (PP-RS)
- Sanderson (PSL-RS)
"Não"
- Daniel Trzeciak (PSDB-RS)
Deputados que fizeram obstrução
- Afonso Motta (PDT)
- Bohn Gass (PT)
- Fernanda Melchionna (PSOL)
- Henrique Fontanta (PT)
- Marcel van Hattem (Novo)
- Paulo Pimenta (PT)
Deputados ausentes
- Afonso Hamm (PP)
- Bibo Nunes (PSL)
- Covatti Filho (PP)
- Heitor Schurch (PSB)
- Jerônimo Goergen (PP)
- Lucas Redecker (PSDB)
- Marcon (PT)
- Maria do Rosário (PT)
- Osmar Terra (MDB)
- Paulo Vicente Caleffi (PSD)
- Pompeo de Mattos (MDB)