O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) indeferiu 54 candidaturas para as eleições deste ano. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (14), dois dias após o fim do prazo para julgamento de candidaturas. Entretanto, 46 destes nomes ainda poderão recorrer da negativa da Justiça Eleitoral. Há também sete pedidos que ainda não foram apreciados pela corte, pois são substituições que ingressaram recentemente.
O número de candidaturas indeferidas pelo TRE representa 3,7% do total de candidaturas julgadas. Ao todo, foram feitos 1.433 pedidos de registros. A maioria dos casos se refere a pessoas que buscavam a eleição para deputado estadual (33), seguido de postulantes a deputado federal (16).
Houve ainda a rejeição de uma candidatura para governador, assim como para vice, senador, 1º e 2º suplentes. Casos que se referem a membros do Partido da Causa Operária (PCO).
São consideradas indeferidas as candidaturas que, de alguma forma, não estão em conformidade com a legislação eleitoral. São considerados motivos para rejeição, por exemplo, infringir a lei da ficha limpa, ter problemas na entrega de documentação durante o registro ou ainda não se enquadrar nas regras que permitem a participação no pleito.
Conforme o balanço, houve ainda 40 renúncias. Uma candidatura foi retirada por falecimento. Antonio Claudemir Weck, que disputava o cargo de deputado federal pelo PSC, perdeu a vida em um acidente na BR-116 em agosto.
Cenário semelhante a anos anteriores
Se o TSE confirmar todos os impedimentos, a taxa de candidaturas indeferidas neste ano se assemelha a das duas últimas disputas para os mesmos cargos (governador, senador, deputado federal e deputado estadual).
Dados do portal Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCand), do TSE, apontam que em 2018 foram 53 nomes impedidos de se candidatar no Estado em um universo de 1.340 registros: um índice de 3,95%. Já nas eleições de 2014, foram rejeitados 47 dos 1.089 pedidos de candidatura, o que representa um índice de 4,31%.