O Caxias conseguiu mais um objetivo dentro da Série D do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o vacilo de tomar um gol aos 46 minutos do segundo tempo, teve capacidade técnica e emocional para vencer o Oeste nos pênaltis e avançar às oitavas de final da competição nacional.
Com um primeiro tempo praticamente perfeito, o Caxias conseguiu abrir o placar e fez 1 a 0. Só não foi perfeito, porque não aproveitou, no mínimo, cinco chances claras, inclusive um pênalti batido por Diogo Sodré e defendido pelo goleiro do Oeste.
— O primeiro tempo foi dentro do que planejamos. Conseguimos fazer volume de jogo, fazer um gol e tivemos chances de fazer mais. Pecamos no fundamento de finalização no primeiro tempo. No segundo tempo, é sempre uma briga minha com os atletas, de continuar jogando. Mata-mata tem a parte psicológica e, as vezes, acabamos perdendo campo. Não sofremos quase nada e tivemos a chance de matar, mas levamos o gol no final. Por tudo que fizemos, merecíamos classificar — avaliou o técnico Thiago Carvalho.
Na disputa de pênaltis, o Caxias foi melhor. O zagueiro Thiago Sales, o lateral-direito Marcelo, o centroavante Batista, os atacantes Diego Mathias e Deivid e o lateral-esquerdo Rennan Siqueira acertaram. Apenas Davi Lopes perdeu ao bater para fora. O Oeste acertou cinco cobranças, mas na sexta batida, Tite bateu e o goleiro André defendeu. Caxias classificado.
— Selecionei quem bateria e a responsabilidade seria minha. Talvez, seja a única maneira de tirar um pouco da pressão deles. É uma pressão difícil de controlar e tentei fazer isso, pelo que avaliamos dos treinamentos da semana. Vamos continuar treinando, porque pode acontecer de novo. Tivemos um aproveitamento legal e classificamos — comentou Thiago Carvalho.
Mesmo com a classificação, o Caxias tira uma lição importante dessa fase da competição nacional. Sempre que puder definir o resultado e aproveitar as oportunidades, isso deve acontecer.
— O futebol é bom por causa disso. Tem algumas coisas que não controlamos. Erramos gol, se faz o jogo facilitaria bastante. Tomamos um gol numa bola parada, um cara acerta um chute. Não tem como explicar. É tentar concentrar e matar o jogo — finalizou o treinador grená.