O Brasil garantiu na manhã deste sábado (14) a sua sexta medalha nas Surdolimpíadas, superando o número da última edição, em Sansum, na Turquia, em 2017. O sexto bronze veio no handebol feminino, com vitória sobre Quênia por 24 a 15.
Antes, o país já tinha subido ao pódio duas vezes com Guilherme Maia, na natação, e em duas disputas do judô, com Rômulo Crispim e Alexandre Fernandes. Além disso, já tem garantido o terceiro lugar no futebol feminino, após a desistência do Japão.
Com o Ginásio Poliesportivo da UCS recebendo ótimo público, a equipe brasileira iniciou o jogo nervosa, assim como as quenianas. Os ataques demoraram a deslanchar e o placar nos primeiros cinco minutos ficou em 5 a 5. A partir daí, com uma defesa mais sólida e explorando a força e imposição da camisa 3, a paulista Fernanda Caporal, grande nome da equipe, o Brasil conseguiu abrir frente. Com isso, foi para o intervalo vencendo por 11 a 5.
Nas arquibancadas, um show da parte de torcedores, integrantes de delegações de diferentes países e alunos que foram acompanhar a decisão do handebol. Seja com gritos, luzes dos celulares, aplausos ou fazendo os sinais de comemoração em Libras, a torcida empurrou a equipe em busca da medalha inédita para a modalidade.
Na volta do segundo tempo, o Brasil soube controlar a vantagem e administrar o ímpeto das quenianas, que passaram a demonstrar cansaço no decorrer do confronto. Sem a manutenção do mesmo ritmo, e com a goleira brasileira Ana fazendo ótimas intervenções, Quência não teve forças para reagir e o Brasil pôde celebrar um feito histórico, com 24 a 15 no placar.
Na decisão do ouro, ainda na tarde deste sábado, a Turquia enfrenta a Dinamarca. A entrega das medalhas vai ocorrer por volta de 18h, no Ginásio da UCS.