Com 18 atletas divididos em cinco modalidades, Cuba trouxe a Caxias do Sul a maior delegação da história do país para uma Surdolimpíada. Com um ouro (salto à distância feminino) e uma prata (100m feminino) até aqui, foi através do atletismo que a delegação subiu ao pódio e espera conquistar mais uma medalha, desta vez no salto triplo feminino.
Ouvido pelo Pioneiro na Praça Surdolímpica, o chefe da delegação cubana, Augustin Garcia Abril, prefere projetar as novas conquistas do país em Caxias do Sul do que se manifestar sobre a permanência do ciclista Yunior Vazquez no Brasil. O surdoatleta deixou a Serra na terça-feira (10), após competir em Farroupilha.
— Pensamos em seguir ampliando os números de atletas nas próximas edições. Estamos muito felizes em vir ao Brasil e aqui nos sentimos maravilhosamente bem. O atleta (Yunior) passou o tempo que era de competência dele conosco, mas não tivemos mais contato com ele e não sabemos nada a respeito disso — declarou Abril, que confirmou que a vinda dos atletas ocorreu de forma escalonada e que alguns inclusive já retornaram a Cuba.
Um segundo caso de atleta que teria se desvinculado da delegação cubana, desta vez do judô, não foi confirmado por Abril ou pela responsável pelas Relações Internacionais dos Jogos, Jussânia Dinani.