Depois de semanas de desentendimentos e clima tenso, vereadores que integram as Comissões Parlamentares de Inquérito destinadas a apurar possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Educação (Smed) concordaram em ouvir testemunhas em sessões conjuntas. A decisão ocorreu na sessão da manhã desta segunda-feira (4), conduzida pela vereadora Mari Pimentel (Novo), que preside um dos colegiados. A ideia é evitar que os mesmos depoentes precisem ser ouvidos duas vezes na Casa.
A definição foi uma alternativa para a falta de acordo para que as duas comissões fossem unificadas. Desta forma, cada uma seguirá tendo seu presidente e vice-presidente, mas o relator será o mesmo. Ao final, será produzido um único relatório de conclusão.
Na sessão desta segunda-feira (4), também houve a aprovação de convocação da ex-titular da Smed, Sônia da Rosa, e do ex-secretário adjunto dela, Mário de Lima, além de duas ex-servidoras: Mabel Luiza Leal Vieira e Michele Bartzen Acosta Schroder. Não foi agendada data para os depoimentos, mas eles devem ocorrer sempre em sessões conjuntas nas segundas-feiras.
A tendência é de que os trabalhos ocorram de forma cada vez mais unificada, o que contempla queixas de parlamentares sobre o gasto de tempo e esforço para manter duas comissões que apuram os mesmos fatos. O vereador Mauro Pinheiro (PL) foi eleito relator também para a CPI sob presidência de Mari Pimentel, que tem Cláudia Araújo (PSD) como vice-presidente.
Já a comissão presidida por Idenir Cecchim (MDB) segue com a relatoria de Pinheiro e tem Mácio Bins Ely (PDT) como vice-presidente.
Outro requerimento aprovado foi o pedido para juntar à CPI chamada de número dois os depoimentos da ex-secretária Janaína Audino e do empresário Jailson Ferreira da Silva.