O brilho de Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e Iniesta ficou pelo caminho na Copa 2018, abrindo espaço para craques em ascensão como Mbappé, Kane, Lukaku e Griezmann liderarem os jogos coletivos de suas equipes até as semifinais.
Um após o outro, os principais nomes do futebol foram sendo eliminados. Maradona fez escândalo depois da eliminação da Argentina, enquanto o favorito Brasil foi mordido pela "geração dourada" belga e saiu marcado pelo show negativo de Neymar.
Herdeiros do trono
O prodígio francês Kylian Mbappé é o nome da renovação do futebol dos Bleus. Habilidoso, veloz e com maturidade impressionante para seus poucos 19 anos, o atacante do Paris Saint-Germain tem um futuro — e presente — de encher os olhos no futebol mundial.
— Trabalhei o ano todo para isso, sonho com isso desde que era criança. Isso é algo grandioso — garantiu o jovem após assegurar vaga nas semifinais com vitória sobre o Uruguai.
Harry Kane e Romelu Lukaku são os artilheiros da Copa do Mundo. O primeiro exibe elegância e poder de finalização mortal dentro da área, enquanto o segundo é pura potência e energia. O gigante belga infernizou o Brasil nas quartas de final.
A Copa não foi de Argentina, Brasil, Alemanha nem Espanha, tradicionais favoritas ao título. As grandes candidatas falharam diante de equipes menos prestigiosas e deixaram a desejar.
Mas as que resistiram conseguiram chegar às semifinais. França, Bélgica, Inglaterra e Croácia mostraram força no jogo coletivo, com cada peça tendo função vital para o funcionamento da engrenagem.
Os "bleus" de Didier Deschamps, jovem time com média de idade de 26 anos, a "geração dourada" dos Diabos Vermelhos, a Inglaterra com sua força aérea, e a técnica da Croácia são a expressão do futebol de conjunto.
Jogos que prometem
França e Bélgica da próxima terça-feira (10), em São Petersburgo, promete ser um digno recital de futebol propositivo, vertical e contundente. E não faltam jogadores de ponta para liderarem suas equipes, com Mbappé, Pogba, Griezmann e Kanté do lado francês e Hazard, Lukaku e De Bruyne do lado belga.
Em Moscou, um dia depois, a Inglaterra vai apostar em seu bombardeio aéreo para tomar a capital russa com Kane, artilheiro máximo da competição com seis gols.
— Ainda existe um jogo pela frente antes de pensar na final. Um encontro apaixonante. De qualquer modo, nos sentimos bem, seguros e confiantes — manifestou o astro do Tottenham e capitão do English Team.
Mas do outro lado estará a máquina croata, que funciona sob a batuta de Luka Modric e conta com Mateo Kovacevic, Ivan Rakitic e Mario Mandzukic.
A Copa do Mundo da Rússia está se comprovando o mundial das equipes. França, Bélgica, Inglaterra e Croácia homenageiam o jogo bem jogado, com toques refinados, transições rápidas e muito volume de jogo.
O futebol está garantido com os quatro semifinalistas, que contam com os artistas ideias para iluminarem o espetáculo apesar de não serem os tradicionais candidatos ao título.
* AFP