Após os dois gols marcados contra a Tunísia, o belga Romelu Lukaku passou a dividir com Cristiano Ronaldo o posto de artilheiro da Copa do Mundo de 2018. Em um perfil publicado pela The Players Tribune na véspera da estreia da Bélgica no Mundial, o jogador falou falou sobre a infância pobre, racismo e da motivação que o impulsionou a ser um dos grandes centroavantes do futebol mundial.
Lukaku fala seis idiomas e estreou como jogador profissional na liga da Bélgica com apenas 16 anos, cumprindo uma promessa que fez para a sua mãe ao vê-la misturando água no leite para garantir mais alguns dias de comida para a família.
– Minha mãe estava misturando água no leite. Nós não tínhamos dinheiro para toda a semana. Nós estávamos falidos. Não apenas pobres, mas falidos – contou.
Atualmente jogador do Manchester United, o centroavante já passou por Anderlecht, Chelsea, West Bromwich, Everton e Manchester United. Desde 2010, o jogador defende a seleção principal da Bélgica.
Em uma das passagens mais fortes do texto, Lukaku fala sobre o racismo que ainda enfrenta:
– Quando as coisas estavam bem, lia nos jornais que me chamavam de Romelu Lukaku, o centroavante belga. Quando as coisas não iam bem, me chamavam de Romelu Lukaku, o centroavante belga de descendência congolesa.