A Alemanha encara a Suécia neste sábado às 15h (de Brasília), em Sochi, tentando evitar um fiasco que tem sido comum às seleções que defendem o título mundial. Se os atuais campeões perderem e o México confirmar seu favoritismo contra a Coreia do Sul, em jogo que acontece às 12h, a equipe de Joachim Löw será eliminada precocemente. Fiasco desse tipo foi protagonizado por três outros países neste século: a França (2002), a Itália (2010) e a Espanha (2014). Somente o Brasil, em 2006, foi papel digno atuando como o detentor do troféu. Relembre o que acontece em cada edição:
2002 (Coreia do Sul e Japão)
Campeã pela primeira vez em 1998, na condição de país-sede, a França chegou ainda mais forte no Mundial seguinte. Especialmente por ter vencido a Eurocopa dois anos antes. No jogo de abertura, derrota para o estreante Senegal acendeu o sinal de alerta para a equipe, que mantinha a base de quatro anos antes. O empate com o Uruguai por 0 a 0, na segunda rodada, aumentou a pressão para o jogo decisivo contra a Dinamarca. Enfim, Zidane pôde atuar, recuperado de problemas físicos. Não resolveu. Derrota por 2 a 0 e eliminação precoce sem nenhum gol marcado.
2006 (Alemanha)
O Brasil chegou ao Mundial com o pentacampeonato conquistado quatro anos antes e um time repleto de astros do meio para a frente. Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano formavam o "Quadrado Mágico" de Parreira, técnico campeão em 1994. O título do ano anterior na Copa das Confederações, vencendo e jogando bem diante de Alemanha e Argentina, aumentou a expectativa. O time passou com tranquilidade pela primeira fase e goleou Gana nas oitavas de final. Nas quartas, porém, esbarrou na França em dia sublime de Zidane e foi derrotado por 1 a 0.
2010 (África do Sul)
A Itália chegou ao topo mundial pela quarta vez em 2006. Na primeira Copa realizada no continente africano, chegou como uma das favoritas, ainda sob o comando de Marcelo Lippi. E a Azzura decepcionou. Em grupo com duas estreantes no torneio, Nova Zelândia e Eslováquia, e o Paraguai, a equipe não venceu nenhuma partida, empatou duas e terminou na lanterna da chave.
2014 (Brasil)
Atrás do bicampeonato após o inédito título obtido quatro anos antes, a Espanha chegou ao Brasil com pompa e circunstância. Mas a trajetória foi curta e decepcionante. Começou como um goleada sofrida para a Holanda por 5 a 1, seguida por derrota de 2 a 0 para o Chile. O time ibérico foi para o confronto contra a Austrália já eliminado, para apenas cumprir tabela, e, enfim, conquistou uma vitória: 3 a 0. Já era tarde.