O Inter analisa instalar, em breve, uma rede de proteção no setor de visitante do estádio Beira-Rio. O projeto é debatido pelo clube e deverá ser agilizado a partir dos incidentes do Gre-Nal 441, quando dois torcedores foram atingidos por cadeiras arremessadas do setor adversário. A expectativa é que o processo esteja concluído ainda em 2024.
A direção colorada se movimenta nos bastidores para conseguir colocar a barreira a tempo dos próximos grandes jogos, mas não a tempo das fases finais do Gauchão, caso o clube avance até a final. Segundo apurou GZH, a inspiração é a já utilizada no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, que utiliza o mecanismo para impedir problemas há alguns anos.
O clube já preparava o projeto por incidentes anteriores e já tinha conversas internamente sobre o orçamento para a instalação. O custo não foi revelado, mas acredita-se que impedirá que objetos sejam arremessados entre os setores. Todo o procedimento de instalação leva cerca de um mês.
— Temos trâmites internos que temos que passar, financeiro e operacional. É uma membrana, uma rede que ficará presa na cobertura do estádio, vai ser retrátil, ficaria protegendo o anel superior na parte da torcida adversária. Embora pareça simples, ela tem uma estrutura bem complexa — confirmou André Dalto, vice de administração do clube.
No clássico do último domingo (25), vencido pelo Inter por 3 a 2, dois torcedores foram atingidos na cabeça e tiveram traumatismo craniano. O fato provocou conversas nas últimas horas entre os Departamentos visando acelerar o projeto. Atualmente, além da administração, a instalação também é conduzida pela pasta do patrimônio colorado.