O episódio Guerrero teve um final feliz, pelo menos por enquanto, para clube e jogador. No caso do Inter, uma conduta exemplar da diretoria, que “apenas” exigiu que Guerrero cumprisse as cláusulas contratuais que previam multa para que ele pudesse sair na hora em que bem entendesse. E, por mais óbvio que seja, nunca é demais lembrar que contratos são redigidos e assinados para ser cumpridos.
Desde o início deste rolo, ficou cristalino que havia a intenção do peruano — segundo as palavras de seu empresário — em encerrar o vínculo. A consequência lógica disso é um desgaste natural com a torcida. Isso pode tranquilamente ser resolvido pelo próprio Paolo Guerrero, fazendo o que sabe fazer de melhor: gols. É o que sempre esperamos dele. E o que continuaremos querendo.
Defender os interesses do clube, sempre
Faço questão de, mais uma vez, parabenizar a direção colorada pela forma com que tratou o assunto, mantendo o tempo todo uma postura de defesa do clube e do que deveria ser cumprido. Assim como cobramos dos jogadores, dentro de campo, que honrem nossa centenária camisa, também queremos que os dirigentes defendam sempre, prioritariamente, o que é melhor para o Inter.
Nem Paolo Guerrero, nem nenhum outro jogador, é maior do que o Sport Club Internacional. Este foi mais um ato da recém iniciada gestão de Alessandro Barcellos que agrada em cheio o torcedor colorado.