Mesmo sofrendo contestações na reta final do Brasileirão, coincidindo com a queda de rendimento de toda a equipe, o lateral Heitor termina o ano como titular do Inter. Suas maiores alegrias vieram com a ascensão à equipe principal após a derrota na final a Copa do Brasil.
Agora, o lateral pensa em afirmação é terá a Libertadores como um primeiro grande desafio em 2020. O jogador, no entanto, evita uma comemoração efusiva pela conquista da vaga na etapa preliminar da competição sul-americana, não considerando sua obtenção como "dever cumprido".
— É difícil falar em dever cumprido porque a gente almejava coisas melhores. Infelizmente, não conseguimos a vaga direta. Não é se contentar com pouco, mas a pré-Libertadores com uma rodada de antecedência também nos deixa feliz, mas queríamos a vaga já para a fase de grupos — afirmou.
O jogo contra o Atlético-MG será a despedida colorada na temporada. Mais uma vez como titular, Heitor nega qualquer possibilidade de desmobilização do grupo em função de haver um caráter pouco decisivo no confronto.
— Vestir a camisa do Inter é uma motivação. Temos que jogar para honrar esta camisa e este é o nosso papel. É o nosso trabalho, não tem como entrar desmotivado — contou.
Ainda sem finalizar 2019, o Inter já projeta o novo ano e o início com pouco tempo de trabalho para os primeiros jogos da Libertadores já no mês de fevereiro. Os próprios cuidados dos atletas nas férias são levados em conta. Para Heitor, o balanço de 2019 não é tão ruim, e o profissionalismo dos jogadores minimiza outras preocupações para as férias:
— Temos que trabalhar para a próxima temporada. Precisamos fazer melhor do que em 2019, embora não possamos desmerecer este ano em que chegamos a uma final de Copa do Brasil e fizemos bons jogos. Mas é necessário evoluir. Sabemos o que temos que fazer. A pré-Libertadores é muito difícil, mas cada um sabe o que tem de fazer para voltar forte no início do ano.