A saída da comissão técnica de Luiz Felipe Scolari do Grêmio completa 16 dias nesta quarta-feira (27). Ao lado de Felipão, quem trabalhou foi Paulo Turra, como auxiliar técnico. Turra concedeu entrevista para o programa Esporte e Cia, da Rádio Gaúcha, nesta madrugada, e descartou que a comissão técnica tenha sofrido qualquer tipo de problema com o grupo de jogadores. Ele ressaltou que não houve pedido para mudança de esquema tático ou de estilo de jogo.
— Nunca fomos contestados por parte dos jogadores para jogar com este ou aquele esquema. Bem pelo contrário: alguns, nas conversas comigo, elogiavam nossos métodos de treinos. Em nenhum momento tivemos jogadores falando sobre este problema ou falha de comunicação sobre métodos ou modelo de jogo. Nosso ambiente de trabalho era muito legal. Os jogadores entendiam perfeitamente.
O auxiliar de Felipão também falou sobre o colombiano Jaminton Campaz, um dos nomes mais pedidos pela torcida gremista e que recebeu poucas oportunidades nos últimos meses. O meia atacante estreou com a camisa tricolor no dia 25 de agosto, quando o Tricolor foi derrotado pelo Flamengo por 4 a 0, pela Copa do Brasil. Recheado de expectativa, o jogador não conseguiu engrenar uma sequência de partidas.
— No futebol moderno a gente vê que quando o time está sem a bola, todo mundo marca. Dentro da característica dele, evoluiu desde que chegou. Mas é um garoto, 21 anos, que veio de um time da Colômbia que não era de ponta. É complicado chegar aqui sozinho em um time gigante como o Grêmio. Tivemos responsabilidade de adaptar ele com calma. Ele teve dificuldades, mas quando saímos, ele estava melhor. Vai ter que aprender parte tática, mas com os treinadores ele certamente vai ter uma evolução bem interessante — explicou Turra.
Felipão e Turra receberam proposta da seleção paraguaia para a sequência das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, mas não aceitaram o trabalho neste momento.