Diretor de futebol do Grêmio, Sérgio Vasques foi um dos convidados da Confraria do Pedro Ernesto, no Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta terça-feira (26). O dirigente comentou a derrota mais recente do Tricolor, para o Atlético-GO, por 2 a 0, e lamentou as chances desperdiçadas pela equipe gremista.
— Os primeiros minutos foram bons. Depois voltamos a ser aquele Grêmio que não gostamos. Mas houve uma melhora. Vamos trabalhar ao longo da semana pensando no Palmeiras. A partir daí, vamos ver o que acontece — destacou.
Na conversa, que contou também com a participação de Luciano Périco e Diori Vasconcelos, Vasques defendeu a preparação física do Grêmio, negando que o time tenha cansado na etapa final do confronto diante dos goianos.
— Vi alguns comentários dizendo que o Grêmio andou no segundo tempo. Não foi o que eu vi lá no estádio. O Grêmio até caiu de produção, mas não em termos de garra, tanto que perdeu duas chances claras de gol — ressaltou.
Questionado a respeito do comprometimento dos jogadores, Vasques foi só elogios a entrega dos atletas. Ele também exaltou a chegada do técnico Vagner Mancini. O Grêmio volta a campo no domingo (31), às 16h, contra o Palmeiras, na Arena.
— Temos conversado com os jogadores e com a comissão técnica para que eles consigam . Temos de estar focados. São esses jogadores que vão nos tirar dessa encrenca em que estamos. Não tem nenhuma chance de algum jogador ser afastado. Comprometimento há, de todo o grupo de trabalho — pontuou.
Corneta
Mesmo em situação complicada no Brasileirão, Vasques aproveitou para alfinetar os clubes rivais que enfrentam um jejum de títulos.
— Tu achas que algum profissional vai querer colocar no seu currículo que caiu para a segunda divisão? Tu achas que eles não se cobram? Vocês sabem muito bem que quando se contrata algum jogador, se olha o currículo. Têm clubes aí que estão muito bem, mas que não ganham nada há muito tempo porque têm jogadores que não são acostumados a levantar taça. Tem clube muito perto aí com jogadores que não estão acostumados a levantar taça — observou.
Questionado se a referência era ao Inter, que não tem uma conquista de maior relevância desde 2011, desconversou:
— Subentendam como quiserem.