Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e ex-chefe de Schumacher na Ferrari, é uma das poucas pessoas que têm acesso ao alemão. Apesar disso, se recusou a dar mais informações sobre o estado do amigo. Segundo ele, está na hora de deixar o piloto descansar.
— É momento de deixar o Schumacher viver sua vida em paz — disse ao jornal argentino La Nación, sem dar maiores detalhes.
No dia 29 de dezembro, Michael Schumacher sofreu um acidente de esqui em uma montanha em Méribel, nos Alpes franceses, e teve um traumatismo craniano. Após o ocorrido, ficou em coma induzido até o meio do ano seguinte. Desde então, a saúde do ex-piloto de Fórmula-1 é um mistério para a imprensa e para seus fãs.
A família e os amigos do heptacampeão mundial da Fórmula-1 mantêm sob sigilo todas as informações sobre seu estado de saúde. Uma das poucas coisas que se sabem sobre o processo de recuperação é que é realizado em sua residência em Gland, na Suíça, e que o tratamento é feito por uma equipe médica especial.
Schumacher foi sete vezes campeão mundial de Fórmula-1, tendo conquistado dois títulos pela Benetton e cinco pela Ferrari. Ele anunciou sua aposentadoria pela primeira vez em 2006, retornou às pistas em 2010 e fez mais três temporadas pela Mercedes. O acidente ocorreu cerca de um ano depois de sua aposentadoria definitiva.