Insepulto há dois anos e meio, mantido congelado nos Estados Unidos, o corpo do engenheiro da Força Aérea Brasileira (FAB) Luiz Felippe Dias de Andrade Monteiro voltará a pautar uma discussão judicial. O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro julgará nesta quarta-feira à tarde o recurso apresentado por duas filhas do militar, a dona de casa Denise Nazaré Bastos Monteiro, 48 anos, e a professora Carmen Monteiro Trois, 53 anos, que moram no Rio Grande do Sul e exigem o enterro em Canoas. A caçula, do segundo casamento, a servidora pública federal Ligia Cristina Mello Monteiro, 36 anos, alega estar cumprindo o desejo do pai, morto aos 83 anos, de ser preservado pela técnica de criogenia para que, com futuros avanços da ciência, fosse ressuscitado. Até o óbito, porém, as meias-irmãs desconheciam essa vontade.
Enterrar ou congelar
Justiça decide sobre repatriação de corpo de brasileiro congelado nos EUA
Irmãs brigam desde 2012 pelo corpo do pai. Parte da família quer o direito de sepultá-lo em Canoas. A outra, de tentar preservá-lo pela criogenia