O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (11) que os senadores concordam com o mérito da reforma tributária, mas que poderão ser feitos ajustes no texto. Ele confirmou que a relatoria da proposta ficará com Eduardo Braga (MDB-AM), responsável pelos pareceres do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário.
— Temos muitas expectativas com a reforma tributária e concordamos com o mérito. Ajustes podem ser feitos, mas temos o senso de urgência, da importância e da relevância. O Senado cuidará de aprová-la nos próximos meses — afirmou Pacheco.
O senador explicou que, de acordo com o regimento da Casa, o texto da reforma tributária passará pelo crivo da CCJ, mas descartou a análise da proposta pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), como algumas lideranças demandaram.
— Não temos nenhuma intenção de fatiar a reforma, é importante que haja inteireza — acrescentou Pacheco.
O presidente do Senado destacou a boa relação do Congresso com o governo, e elogiou o empenho e apoio para a aprovação da reforma tributária na Câmara, bem como o empenho dos deputados, especialmente o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), pelo avanço da proposta.
Segundo Pacheco, o balanço das pautas econômicas no primeiro semestre foi positivo, com a aprovação de medidas provisórias importantes, como a reestruturação do governo, e o Bolsa Família, e que essa relação assim continuará.
— Iniciaremos o segundo semestre com boas realizações — declarou.
Ele citou que os senadores votarão PLNs do governo na sessão de quarta-feira (12) e que o projeto que retoma o voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) caminhará assim que chegar ao Senado.