Você entrou na onda e agora é adepta dos aplicativos para ajudar a se exercitar em casa? Se ainda não aderiu, fica a dica: existem opções que oferecem modelos de treinos curtos, uma ótima alternativa para este momento de distanciamento social mais rigoroso.
No início, pode não parecer fácil começar a praticar atividades físicas em casa - ainda mais em espaços pequenos. Para começar, repita as séries em dois dias da semana. Não custa lembrar: pouco exercício é melhor do que nenhum. Com o passar do tempo, você vai se motivando cada vez mais.
Mas alguns cuidados devem ser tomados para que a prática seja segura e saudável. Confira:
Não é o momento de virar atleta
É importante apenas manter o condicionamento físico. Por isso, não exagere nos treinos. Você não tem um professor ao seu lado cuidando da execução dos movimentos e garantindo a segurança do treino. Portanto, vá com calma.
Não ultrapasse seus limites
Conecte-se com seu corpo e respeite as suas sensações: sentiu algum desconforto, dor ou “fisgada”? Pare na hora. Sentiu falta de ar ou começou a tossir? Também pare na hora. Não tem problema não conseguir seguir o ritmo da aula. Os professores que estão facilitando as práticas não conhecem todo mundo que está praticando. Por isso, eles contam com o bom senso de cada espectador.
Lembre-se sempre
O nosso corpo foi feito para se movimentar, nossas articulações são como roldanas, e nossos ossos e músculos, alavancas. A falta de mobilidade causa dores, desconfortos e limitações nas atividades mais básicas da nossa vida, como amarrar os sapatos, levantar da cama, subir escadas etc.
Além disso, a prática regular, orientada e bem planejada de atividades físicas previne todos os tipos de doenças crônicas, muitos tipos de cânceres e até mesmo doenças de cunho psicológico, como depressão e ansiedade.
Portanto, se mexer deveria ser prioridade na vida de todas as pessoas. Não existe exercício melhor ou pior, existe aquele que você mais gosta de praticar.
Raquel Lupion é formada em Nutrição e Educação Física, tem especialização em Nutrição Clínica e Mestrado em Ciências do Movimento Humano. Sua motivação é promover um estilo de vida saudável, fugindo de radicalismos e tentando encontrar o caminho do meio entre o que é necessário e o que é prazeroso. Na vida profissional, divide seu tempo entre atender em consultório, dar aulas de ioga, palestrar e ministrar cursos. Escreve semanalmente em revistadonna.com.