A morte é a única certeza da vida, seja na realidade ou na ficção. Ainda assim, temos dificuldade em lidar com ela, até mesmo quando se trata de personagens das novelas. Muitas vezes, a despedida é necessária para que a trama avance, o que não torna as cenas menos dolorosas.
Além da Ilusão mal começou, mas uma tragédia se abateu sobre a história: o assassinato de Elisa (Larissa Manoela), pelas mãos do próprio pai, Matias (Antonio Calloni), foi de cortar o coração.
Assim como ela, relembre outras mocinhas que nos deixaram de luto com seus desfechos.
Maria Santa - Renascer (1993)
Na primeira fase da trama de Benedito Ruy Barbosa, José Inocêncio (Leonardo Vieira/Antonio Fagundes) encontrou a mulher de sua vida, e a paixão foi tamanha que ele raptou a mocinha da casa do pai.
O casal viveu feliz por anos, teve quatro filhos, mas Santinha (Patrícia França) não resistiu ao parto do caçula. A dor do viúvo ultrapassou a tela e fez os telespectadores sofrerem junto.
Diná - A Viagem (1994)
O público ainda não tinha se recuperado da morte de Otávio (Antonio Fagundes) quando foi a vez de Diná (Christiane Torloni) se despedir do corpo físico.
Foi bonito ver o reencontro das almas em outro plano, mas triste acompanhar o sofrimento das famílias. A mensagem final da trama amenizou um pouco o baque: "A vida continua, e a morte é uma viagem".
Fernanda - Mulheres Apaixonadas (2003)
Em uma das cenas mais marcantes da teledramaturgia, Téo (Tony Ramos) e Fernanda (Vanessa Gerbelli) foram baleados em um tiroteio na rua. A moça morreu pouco depois, no hospital, logo após se despedir da filha, Salete (Bruna Marquezine). Quem não chorou junto com a pequena na época?
Nanda - Páginas da Vida (2006)
Foi impossível não se emocionar com a história de Nanda (Fernanda Vasconcellos): jovem, abandonada pelo namorado, rejeitada pela mãe e grávida de gêmeos.
Ao morrer no parto dos bebês, a personagem deixou milhares de telespectadores inconformados. Mas não foi uma despedida completa, já que Clara (Joana Mocarzel) continuava interagindo com o espírito da mamãe, a quem chamava de "moça bonita".
Luna - Alma Gêmea (2005)
A trama de maior sucesso de Walcyr Carrasco impactou o público logo no primeiro capítulo. A vilã Cristina (Flávia Alessandra) encomendou a morte da prima, Luna (Liliana Castro), deixando Rafael (Eduardo Moscovis) viúvo e afundado em sofrimento.
A alma da moça reencarnou em Serena (Priscila Fantin), que descobriu uma forte conexão com Rafael desde o primeiro olhar. Para quem esperava um "felizes para sempre", uma decepção: Serena e Rafael morreram juntos no último capítulo. Triste demais.
Rainha Cristina - Cordel Encantado (2011)
Em uma rápida, mas marcante participação na novela, Alinne Moraes exibiu toda a realeza de Cristina ao lado de Augusto (Carmo Dalla Vecchia), soberano de Seráfia.
A armadilha provocada pela cruel Úrsula (Débora Bloch) provocou a morte da rainha e o sequestro da princesinha Aurora, criada por outra família sob a identidade de Açucena (Bianca Bin).
Jéssica - Salve Jorge (2012)
A protagonista Morena (Nanda Costa) foi apenas mais uma entre as mulheres traficadas pela quadrilha de Lívia Marini (Claudia Raia), que as mantinha reféns e obrigadas a se prostituírem.
Jéssica (Carolina Dieckmann) tentou se livrar do esquema, mas acabou sendo assassinada cruelmente pela vilã.
Lívia - Além do Tempo (2015)
A temática espírita, comum às tramas de Elizabeth Jhin, deveria nos deixar preparados para a despedida precoce de muitos personagens. Porém, mesmo sabendo que Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) morreriam, pois seria necessário se encontrarem de novo em outra encarnação, foi triste assistir ao desfecho da primeira fase.
Ainda bem que as almas gêmeas se reconheceram nos capítulos seguintes, amenizando o vazio deixado no início da história.
Carolina - Verdades Secretas (2015)
O charme de Alex (Rodrigo Lombardi) foi fatal para Carolina (Drica Moraes), enredada na mesma lábia que sua filha, Angel (Camila Queiroz), já havia sucumbido pouco antes. Após o famigerado flagrante no último capítulo, tudo levava a crer que a mãe da modelo atiraria nos dois traidores. Mas foi a própria vida que ela tirou, em uma cena visceral e impactante.
Júlia Castelo - Espelho da Vida (2018)
A novela começava com os pesadelos e sensações estranhas da jovem Cris (Vitória Strada), que sentia uma familiaridade inexplicável ao chegar na cidade de Rosa Branca.
Aos poucos, ela descobriu que, em suas vidas passadas, morreu precocemente e sempre de formas trágicas. A encarnação mais sofrida foi como a romântica Júlia, que foi assassinada pelo próprio pai, Eugênio (Felipe Camargo), em uma história bem parecida com a da atual trama das 18h.