Reprisada pelo canal a cabo Viva desde o dia 24 de agosto, Mulheres Apaixonadas (2003) tem feito sucesso com os fãs saudosistas. É a chance de rever o primeiro trabalho de Bruna Marquezine, que fez sucesso na época como a fofa Salete. A relação da menina com sua mãe, Fernanda, papel de Vanessa Gerbelli, 47 anos, emociona o público até hoje, e cenas de forte impacto ainda estão por vir na reprise. Atualmente, a atriz também pode ser vista na pele de Raquel da série A Divisão, do Globoplay.
Em entrevista por e-mail, Vanessa conta que tem sido uma terapia rever um trabalho tão marcante. Ela destaca a importância da trama de Manoel Carlos e conta o que tem feito durante este período de isolamento social. Confira!
Como é acompanhar a reprise de Mulheres Apaixonadas com o distanciamento do tempo e sem a pressão de estar no meio das gravações?
É sempre bom rever um trabalho que trouxe tantos momentos bons pessoais e profissionais. Além de a gente voltar no tempo, é meio terapêutico.
Você acha que Fernanda seria "cancelada" se a trama fosse exibida na TV aberta pela primeira vez hoje em dia? Ou o público receberia numa boa a questão de ela ter tido filhos (Salete e Lucas, papel de Victor Cugula) com um homem comprometido (Téo, interpretado por Tony Ramos, era casado com Helena, vivida por Christiane Torloni) e manter tantas mentiras?
Acho que um bom personagem sempre gera empatia ou interesse. O Manoel Carlos (autor) é um mestre em criar personagens que cativam. Acho que não correria esse risco.
Qual é a principal lembrança que você tem da época das gravações?
Eu me lembro muito da comoção do público com a trama. As pessoas adoravam a história daquela mãe e daquela filha.
A cena em que Fernanda é baleada (em um tiroteio entre policiais e assaltantes, que resultou em sua morte) foi a mais difícil de ser gravada? Ou você destacaria alguma outra da sua participação na trama?
Foi a cena mais trabalhosa, sim. Além disso, havia muita expectativa em torno da sequência. Então, fiquei nervosa à beça, mas tudo deu muito certo.
Como você organizou a sua rotina durante o isolamento social? O que voltou a fazer ou retomou neste período em que pôde ficar mais em casa?
Dei muita atenção à família e à casa. Estudo com o meu filho (Tito, 13 anos), converso mais com os amigos por vídeo. Coisas que dão prazer. Mas voltei a trabalhar também. Dia 6, estreei a peça Sombras no Final da Escadaria, com texto de Luiz Carlos Góes e direção do Amir Hadad. Faremos apresentações online todas às terças de outubro, às 17h.
Qual é a primeira coisa que gostaria de fazer assim que a pandemia passar?
Viajar!