Fechada desde março de 2020 por conta da pandemia de coronavírus, a Casa de Cultura Mario Quintana agendou sua reabertura para o dia 20 de janeiro. Em um primeiro momento, a visitação irá ocorrer somente com agendamento prévio e restrita a pequenos grupos.
"Esta é a primeira etapa da reabertura, que será gradativamente ampliada. Vamos garantir que o público possa fruir os espaços culturais da maneira mais segura possível", observa o diretor da instituição, Diego Groisman, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (11).
A Casa de Cultura chegou a programar a reabertura para novembro do ano passado, mas a data acabou sendo adiada em função do aumento do número de casos de coronavírus na Capital naquele período. Com a nova programação, uma das novidades será a abertura do Espaço Maria Lídia Magliani, em homenagem à artista plástica pelotense. O local fica no átrio de acesso ao Jardim Lutzenberger, no quinto andar da instituição.
O público poderá optar pela visitação guiada, disponível em português, inglês e espanhol. As salas também contam, a partir de agora, com serviço de audiodescrição via QR Code. As visitas serão realizadas de segunda a sexta, das 10h às 18h, e podem ser agendadas pelo e-mail visitaccmq@gmail.com.
Exposições
São quatro novas exposições em cartaz. No novo Espaço Maria Lídia Magliani, estará em cartaz uma mostra reunindo obras de artistas visuais negras, com curadoria de Daniele Barbosa.
Na sala do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), a mostra Mulheres nos Acervos reúne obras de mulheres presentes em coleções públicas de Porto Alegre. A exposição é fruto da pesquisa das historiadoras da arte Cristina Barros, Marina Roncatto, Mel Ferrari e Nina Sanmartin.
Já a Sala Radamés Gnattali, no quarto andar, recebe a exposição Aos carnavais que virão, que reúne fotografias históricas e documentos sobre o carnaval de rua em Porto Alegre, com curadoria de Diego Vacchi. No térreo, o Espaço Majestic recebe o público com a instalação Esqueleto no armário, da artista visual Manoela Cavalinho, que questiona os traumas da ditadura militar nas memórias da artista.