Peru, salpicão, arroz à grega, rabanada. São muitas as receitas tradicionais dessa época do ano. Uma delas conquistou o coração dos brasileiros e não pode faltar na mesa da ceia de Natal: o panetone. Seja recheado com uvas-passas e frutas cristalizadas ou com pedaços de chocolate que derretem na boca, o doce começa a encher as prateleiras dos supermercados semanas antes do feriado. Mas você sabia que o panetone tem um "primo" ainda pouco conhecido?
Mais leve e amanteigado que o seu similar, o pandoro é servido com uma camada de açúcar de confeiteiro polvilhado. É mais alto do que o panetone e, quando fatiado, tem formato de estrela. Ele também é mais demorado para preparar: as receitas costumam pedir até 20 horas, com sete ou oito rodadas de fermentação. A massa é composta principalmente de farinha, gemas, manteiga e açúcar, podendo conter essência de baunilha.
Ambos vêm da Itália, sendo o panetone de Milão e o pandoro de Verona. A origem do panetone está registrada em livros de receitas do século 16, enquanto o "primo" só apareceu na literatura por volta do século 19. A massa evoluiu pouco ao longo do tempo e se mantém parecida, o que muda é o acréscimo dos recheios.