Nesta segunda-feira (6), é possível que muita gente comemore o Dia do Sexo.
A data surgiu em 2008, em uma campanha de marketing orquestrada por uma marca de preservativos. A explicação? Ora, o 6/9 alude a uma famosa posição sexual...
Para marcar a ocasião, fiz uma lista com seis filmes e séries picantes para ver em casa.
Bridgerton (2021)
A atriz Phoebe Dyvenor, intérprete da duquesa Daphne nesta série ambientada na Inglaterra do século 19, disse que adotou uma tática para que seus avós pudessem assistir aos episódios da primeira temporada: ela precisaria estar junto e com o controle remoto a postos para poder avançar algumas cenas. Não é para menos. Criada por Chris Van Dusen e baseada nos livros de Julia Quinn, Bridgerton conta com bastante momentos de sexo entre sua personagem e Simon, o Duque de Hastings (Regé-Jean Page). (Netflix)
Sex/Life (2021)
Conta a história de uma mulher casada (vivida por Sarah Shahi) e com dois filhos que, apesar de reconhecer que seu marido (Mike Vogel) é perfeito, sente saudade de um ex-namorado mais selvagem e sensual (papel de Adam Demos). A série aposta bastante nas cenas de sexo e tem pelo menos um ponto positivo: ao contrário do que costuma acontecer nesse tipo de produção, o olhar feminino é priorizado. Basta conferir os créditos: foi criada por Stacy Rukeyser com base no livro de memórias 4 Homens em 44 Capítulos, de BB Easton (publicado no Brasil pela Editora Paralela), e teve os oito episódios da primeira temporada assinados por quatro diretoras: Jessika Borsiczky, Sheree Folkson, a alemã Samira Radsi e a canadense Patricia Rozema. (Netflix)
Retrato de uma Jovem em Chamas (2019)
Por falar em olhar feminino, este filme escrito e dirigido pela francesa Céline Sciamma se passa em uma ilha, em 1776, quando uma pintora (Noémie Merlant) é contratada para fazer o retrato de uma garota (Adèle Haenel) prometida em casamento para um cavalheiro de Milão.
A artista e a musa se apaixonam, mas esse romance precisa ser nutrido em silêncio. Aliás, uma das virtudes de Retrato de uma Jovem em Chamas, que recebeu o prêmio de melhor roteiro e a Palma Queer no Festival de Cannes, é investir bastante no som ambiente: o crepitar de uma lareira ou o estouro das ondas, o fogo como símbolo do desejo que cresce, o mar bravio como símbolo da perturbação emocional das personagens. (Telecine, Google Play e YouTube)
A Bela da Tarde (1967)
Por falar em França, vale citar este clássico rodado em Paris pelo espanhol Luis Buñuel, em que Catherine Deneuve interpreta uma dona de casa rica e infeliz que decide passar as tardes como prostituta em um bordel. Há muito mistério e muita fantasia, elementos importantes para a construção do erotismo. (Telecine, Google Play e YouTube)
Intimidade (2001)
Os franceses sabem das coisas. O diretor Patrice Chéreau venceu o Festival de Berlim ao contar a história de um homem (Mark Rylance) e uma mulher (Kerry Fox) que se encontram todas as quartas-feiras em Londres por um único motivo: sexo. Tiram as roupas, fazem amor, se vestem e partem sem dizer uma só palavra. Até que um dia o sujeito decide conhecer melhor sua parceira. As cenas em que os personagens transam são reais. (Foi lançado em DVD no Brasil pela Lume)
Amor à Flor da Pele (2000)
Já esta obra de Wong Kar-Wai talvez seja o filme mais sexy que não apresenta absolutamente nenhuma cena de sexo. A trama se passa em Hong Kong, no início dos anos 1960, e acompanha a história de amor não consumado entre dois vizinhos, um homem (Tony Leung Chiu-Wai, eleito melhor ator no Festival de Cannes) e uma mulher (Maggie Cheung), cujos cônjuges estão tendo um caso. (MUBI)