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Constrangimento?

Atriz de "Bridgerton" assistiu série com os avós para poder pular cenas de sexo

Phoebe Dyvenor contracenou com o ator Regé-Jean Page

GZH

Divulgação / Netflix
"Bridgerton" é baseada no livro "O Duque e Eu", de Julia Quinn

Phoebe Dyvenor, intérprete de Daphne em Bridgerton, contou que adotou uma tática para que seus avós pudessem conferir a série sem assistir às cenas picantes entre sua personagem e o duque de Hastings, vivido pelo ator Regé-Jean Page. Em entrevista ao The Drew Berrymore Show, a atriz de 25 anos disse que se certificou de que seus avós só veriam a produção da Netflix na sua presença e com o controle remoto a postos:

— Acho muito difícil assistir a mim mesma, mas eu tinha de estar junto de meus avós se eles fossem assistir à série. Então eu tive de ficar lá com o controle remoto pronto para poder avançar rapidamente para que eles não vissem nada que eu não queria.

Já a família de Regé-Jean Page lidou com o problema de forma diferente:

— Minha família está muito bem treinada agora. Temos um grupo no WhatsApp e usamos emojis de luz vermelha piscando, particularmente por volta do episódio cinco — revelou, referindo-se ao momento na trama em que a relação do casal começa a ficar íntima.

O ator disse que sua prima, que não tinha acesso ao grupo, teve uma ideia inusitada para evitar as cenas:

— Ela ficava fazendo um monte de xícaras de chá. Ela me disse: "Você apenas sai da sala e coloca a chaleira no fogo, você não está incomodada, você só precisa fazer uma pausa para uma xícara de chá" — contou Regé-Jean. — Mas o problema da série é que ela voltava para a sala e ficava tipo: "Mas vocês continuam ali! Quantas xícaras de chá vou ter de fazer?" — disse, aos risos.

Fãs brasileiros

Na entrevista, Phoebe disse estar fascinada com o sucesso de Bridgerton. A série é baseada no livro O Duque e Eu, de Julia Quinn, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro.

— Estamos muito felizes porque os fãs dos livros estão podendo conferir a série. E meu Deus, nós temos uma grande base de fãs no Brasil! — celebrou a atriz. — Ver que a série chegou a um público maior é muito maluco, mas saber que estamos levando alegria às pessoas em um momento tão estranho é recompensador. Estamos muito felizes com isso — contou Phoebe.

Para Regé-Jean, apesar da trama se passar na Inglaterra, os empasses vividos pelos personagens são universais, o que pode ter contribuído para a boa receptividade do público em diferentes países:

— Uma das diferenças entre esta e outras produções de época é que outros filmes parecem carregados de uma energia puritana. E Bridgerton não tem vergonha de abordar nossos prazeres, nossas indulgências, de nos permitir aproveitar momentos de socialização, de romance, coisas que estamos sentindo falta agora porque estamos em isolamento social. 


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