Incomodado com a pecha de "pipoqueiro" ou "ministro pipoca", criada por Eduardo Leite (PSDB) para fustigá-lo por ter ocupado cinco ministérios do governo federal, Onyx Lorenzoni (PL) aproveitou a presença do presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Sul para se defender.
Durante seu discurso no ato de campanha conjunto, em Pelotas, o candidato do PL a governador citou o apelido inventado pelo adversário e disse que, em todos os casos, cumpriu missões delegadas pelo chefe.
— Aquele rapaz que renunciou aos gaúchos, no debate, me chamou de ministro pipoca, porque eu ficava recebendo a camiseta do senhor. O senhor é minha maior testemunha: a missão que o senhor deu eu cumpri. Nunca questionei sua decisão. Se o presidente me mandasse cortar a grama do palácio, eu iria.
Irritado com o apelido repetido por Leite durante o debate da TV Bandeirantes, Onyx já havia dito que vestiria "qualquer camiseta" que Bolsonaro lhe entregasse para jogar no time do presidente.
Além de ser ministro da transição de governo, Onyx passou pelas pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-Geral da Presidência e Trabalho e Previdência durante os três anos e três meses em que permaneceu no governo.