A Argentina, que já teve a mais longa quarentena do mundo, volta a viver dias de recrudescimento dos casos de coronavírus.
A partir da 0h deste sábado, estão suspensas todas as atividades sociais, econômicas, educativas, religiões e desportivas de forma presencial. Apenas o comércio essencial poderá funcionar, além de estabelecimentos que trabalhem com entregas em domicílio.
Em uma reunião nesta sexta-feira entre governo federal e representantes da província de Buenos Aires e da capital, ficou decidido que as restrições de deslocamento serão ainda maiores. Fica proibido por exemplo sair da Região Metropolitana de Buenos Aires e ingressar na capital - com exceção dos serviços essenciais. As forças de segurança irão patrulhar as rodovias dos arredores a fim de que sejam evitadas atividades de turismo.
A circulação estará restrita a áreas próximas às residências, e apenas entre 6h e 18h. Inicialmente, as medidas valem até 30 de maio. Depois disso, a situação será reavaliada.
A média móvel de casos no país está acima de 20 mil diários desde meados de abril. A ocupação dos leitos de UTI está em torno de 75%. O país ocupa a quarta posição na América do Sul entre os que mais vacinam contra a covid-19, aplicando 23,34 doses para cem habitantes. Está atrás de Chile, Uruguai e Brasil.