Rodrigo Lopes
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, costuma usar a expressão "Novo Itamaraty" presente em seu plano de governo para caracterizar a condução da política externa brasileira, caso seja eleito neste domingo. Embora desagrade diplomatas de carreira, o termo resume o que o presidenciável considera a necessária reorientação do eixo da estratégia brasileira em nível global. Bolsonaro costuma criticar a suposta ideologização do Ministério das Relações Exteriores e a "ênfase exagerada" no multilateralismo. O plano de governo do capitão reformado do Exército propõe o reforço das relações com os Estados Unidos, Israel e a Itália, os três países citados como "democracias importantes": "Deixaremos de louvar ditaduras assassinas", diz o texto.