Um final repetido. O Grêmio saiu de campo derrotado pelo Bragantino. Mais uma má atuação na conta do time gaúcho. Foi o sétimo resultado negativo em 12 partidas no Brasileirão, sendo apenas uma vitória. Algo inadmissível para um clube gigante. Mas vale lembrar: camisa não ganha mais jogo.
Não se vê indignação pela situação vexatória vivida na competição. Na zona de conforto, o grupo de atletas se mostra resignado com a posição dentro do Z-4. Luiz Felipe Scolari parece anestesiado com o cenário, sem forças para tirar mais da equipe. É preciso entrar em campo o velho Felipão de guerra.
Para chegar aos salvadores 45 pontos, ainda faltam mais 38. O Tricolor terá mais 26 jogos e vai precisar de um aproveitamento de 50%. O atual está em ridículos 19,4%. Tem o pior ataque do Brasileirão, com apenas seis gols marcados. É possível escapar do inferno? A matemática indica que sim, mas o campo tem mostrado um Grêmio de baixa qualidade e sem alternativas para mudar o status estabelecido. O problema é que a equipe gremista tem se colocado sempre em posição de inferioridade em relação aos adversários, sem imposição alguma.
Parece que o Tricolor entra em campo já derrotado. O 3 a 0 sobre o Vitória pela Copa do Brasil em Salvador, só aconteceu porque o adversário é fraquíssimo. Com um vestiário que custa muito caro todo o mês, devido aos altos salários, tem alguma explicação ser penúltimo colocado? É um resultado pífio. Tem muita coisa errada na Arena. Só não vê, quem não quer.
Se os dirigentes não reforçarem o grupo com contratações urgentes — mudando o grande histórico recente de erros nas escolhas dos últimos tempos — e o grupo não tiver outra postura, o 2022 gremista será encarando uma Série B. Na próxima segunda-feira (9), o adversário será a Chapecoense, na Arena. Se não vencer, o rebaixamento será uma dura realidade.