Surgiu nesta semana a informação de que o Grêmio teria em mãos uma oferta do Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos, pelo atacante Ferreira. Além de um salário muito maior do que o jogador recebe na Arena, a proposta é levá-lo inicialmente por empréstimo de um ano, mediante o pagamento de 4 milhões de euros (cerca de R$ 24,7 milhões), com preço fixo para exercer o direito de compra ao final do prazo por 11 milhões de euros (R$ 68 milhões).
— É igual o negócio feito com o Dudu, do Palmeiras — relatou uma das fontes consultadas por GZH.
Na metade do ano passado, o atacante palmeirense foi emprestado ao Al-Duhail, do Catar, em uma transação avaliada em 7 milhões de euros. O atleta chegou a disputar o Mundial de Clubes pelo time asiático. Em agosto deste ano, porém, como não houve a compra em definitivo, pré-estabelecida em 6 milhões de euros, o jogador retornou ao Brasil.
Versão do Grêmio
A diretoria gremista, por sua vez, alega publicamente que a oferta não chegou à mesa do presidente Romildo Bolzan Júnior. E, ainda que seja entregue, não será aceita.
A negativa se deve ao fato de Ferreira ser considerado pela comissão técnica um jogador titular e importante para ajudar o Grêmio a sair da zona de rebaixamento do Brasileirão.
Atualmente, o atleta de 23 anos está entregue ao departamento médico. Sua última partida foi no dia 10 de julho, no clássico Gre-Nal disputado na Arena, quando deixou o gramado ainda no intervalo, após sofrer uma lesão parcial no ligamento colateral medial do joelho direito. A previsão é que ele volte a trabalhar com o restante do grupo em torno de 10 dias.
O atacante tem contrato com o Tricolor até dezembro de 2023, mas uma multa rescisória considerada baixa para os padrões estrangeiros — 8 milhões de euros (R$ 49,5 milhões).