A negociação entre Grêmio e Palmeiras pelo atacante Miguel Borja poderá ganhar desdobramentos neste fim de semana. Após os dois clubes abrirem conversas, o empresário Juan Pablo Pachon viajará ao Brasil para definir o futuro do jogador. Procurada por GZH, a diretoria gremista prefere não se manifestar publicamente para não criar expectativa sobre um possível acerto com o colombiano, que foi treinado por Felipão entre 2018 e 2019.
Segundo informações publicadas em ge.globo, o Tricolor apresentou uma proposta de R$ 6 milhões por um empréstimo até dezembro de 2022 — quando encerra o contrato do jogador com o clube paulista.
Em contrapartida, os palmeirenses — que detêm 50% dos direitos econômicos do atleta — teriam exigido estender seu vínculo por mais uma temporada e que o Grêmio pague o salário integral do atacante, que é de US$ 85 mil (em torno de R$ 400 mil). Além disso, o empréstimo seria desfeito caso surgisse uma oferta de compra do Exterior. As partes ainda debatem os detalhes de um eventual contrato, como estipular um valor fixo de compra.
O Palmeiras tenta reaver parte do investimento feito em 2017, quando ele foi comprado por US$ 10 milhões, se tornando a maior compra da história do clube. Na última temporada, o atacante foi emprestado ao Junior de Barranquilla. O time colombiano tentou adquiri-lo em definitivo por US$ 3 milhões, mas a proposta não foi aceita.
Devolvido recentemente ao clube paulista, o atleta de 28 anos já foi comunicado que não há interesse do técnico Abel Ferreira na sua utilização e, por isso, ele será negociado caso surja uma oferta que se encaixe no desejado. Hoje, ele aparece atrás de Deyverson e Luiz Adriano, que também foi tentado pela diretoria gremista.