O Grêmio não irá repatriar o atacante Pedro Rocha. Buscando reforços para o setor ofensivo, a diretoria tricolor contatou o empresário do jogador, mas não chegou a um acordo com relação ao modelo de negócio apresentado pelo Spartak Moscou, que é dono do passe do atleta. Sendo assim, se retirou do negócio.
Conforme apurou GZH, foram pedidos 500 mil euros (pouco mais de R$ 3 milhões pela cotação atual) para que ele fosse liberado por empréstimo. O atacante, que está com 26 anos, tem contrato com os russos até junho de 2023 e recebe um salário considerado alto para os padrões brasileiros.
Durante a semana, o pai do jogador, Jessé Neves, chegou a conversar com pessoas próximas em Porto Alegre, relatando que a transferência para o Grêmio era iminente. No entanto, fontes ouvidas pela reportagem disseram que a situação não chegou a estar encaminhada e que as declarações se deviam muito mais à empolgação da família por ter o filho por perto, no Brasil, novamente.
Revelado na Arena, o atacante entrou para a história do clube gaúcho por ter marcado dois gols no primeiro jogo da final da Copa do Brasil de 2016, contra o Atlético-MG. No ano seguinte, ele foi vendido ao clube russo, que já lhe emprestou ao Cruzeiro e Flamengo nos últimos anos. Atualmente, de volta a Moscou, ele atua pela equipe B.
Além de Pedro Rocha, o Grêmio também sondou a situação de outros atacantes, como Johnatan Calleri, do Deportivo Maldonado-URU, e Miguel Borja, do Palmeiras.