Depois de largar em vantagem contra o Vitória, pela Copa do Brasil, o Inter segue seu tour pelo nordeste. Saiu de Salvador para Fortaleza e agora vira a chave para o Brasileirão. O Colorado precisa recuperar os pontos deixados pelo caminho contra o Sport, na estreia no Beira-Rio.
O Fortaleza pode até poupar alguns jogadores. No meio da próxima semana, a equipe cearense terá um clássico decisivo com o rival Ceará pela Copa do Brasil. As alterações efetivadas por Miguel Ángel Ramírez devem ser mantidas neste domingo (6), às 16h no Castelão.
Ainda sem poder contar com Dourado, o treinador deve dar mais uma oportunidade a Johnny como o primeiro volante. Por merecimento. Contra o Vitória, ainda não foi uma apresentação arrebatadora. Mas o guri mostrou condições de chegar no desempenho que Ramírez projeta para a função. Mesma situação vive Daniel. Não que Marcelo Lomba venha comprometendo. Mas, se há a convicção no goleiro mais jovem para assumir a titularidade, ele precisa ser mantido.
Mesmo atuando menos da metade de um tempo na partida de quinta-feira (3), Boschilia é outra peça que pode ser importante com o aumento da minutagem em campo. Não é moleza retornar depois de oito meses afastado dos gramados.
No Barradão, Thiago Galhardo entrou e fez mais do que Yuri Alberto. O camisa 11 passou isolado na frente. Uma certeza que o campo tem mostrado é que a utilização de dois extremas por Ramírez está com os dias contados. Não há razão para seguir insistindo em uma formatação dependente de jogadores que o Inter não tem no grupo. Patrick e Palacios, usados inicialmente, não se encaixaram na ideia. Caio Vidal, pela direita, ainda não tem uma amostragem definitiva para indicar uma titularidade.
Para render mais, Taison pode jogar mais avançado. Uma certeza, é que Ramírez tem à disposição material suficiente para formar uma equipe competitiva do meio para frente. Basta encaixar as peças. Voltamos ao ponto inicial de tudo. É preciso de tempo para encontrar a melhor formação.