Que o presidente da República dá sinais de inabilidade política e falta de responsabilidade no enfrentamento à crise provocada pelo coronavírus não é novidade. Em meio ao expressivo e crescente número de mortes causadas pela Covid-19, Jair Bolsonaro já disse não ser coveiro e soltou um repugnante "e daí" quando questionado por jornalistas sobre as milhares de vidas perdidas. Nesta quinta-feira (30), porém, mostrou que não está disposto a encerrar seus movimentos bruscos e reações duvidosas. Ao deixar o Palácio da Alvorada rumo ao Rio Grande do Sul, o presidente elegeu um novo inimigo. E, sublinhe-se, não é a pandemia.
Em meio à pandemia
Bolsonaro elege novo inimigo
Presidente começou a quinta-feira disparando ataques contra ministro do STF que suspendeu nomeação do novo diretor-geral da Polícia Federal
Kelly Matos
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